Marcel Caetano
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Cimento de Portland na Odontologia!!!
Marcel Caetano
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Defesa de Tese de Doutorado
Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes - orientadora -FOP/UNICAMP
A Maraísa esteve na Universidade de Iowa (coordenada pelo Prof. Richard Walton), onde realizou parte de sua tese. Atualmente reside, ministra aulas e clinica em Teresina - Piauí.
domingo, 26 de abril de 2009
Residência em Endodontia
Foi realizada a 2a. mini residência em endodontia em parceria EEC-Dentsply - Dental Prado, ministrada pelo Prof. Carlos Bueno , nos dia 17 e 18 de abril de 2009. Sem dúvida, os colegas observaram novos conceitos e ampliaram os horizontes em relação aos rotatórios NiTi, obturação termoplastificada e retratamento. Em decorrência do sucesso, nova turma foi agendada para os dias 26 e 27 de junho. Inscrições e maiores informações:
Dental Prado: f 19-37755600 ou e-mail Carlos Bueno: carlosesbueno@terra.com.br
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Planejamento endodôntico e periodontal
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Aula Prof. Zaia (FOP-UNICAMP)
domingo, 19 de abril de 2009
VI Encontro de Microscopia da APCD
Nos dias 26 a 28 de Agosto/09 teremos o VI Encontro de Microscopia da APCD
O Prof. Carlos Bueno da Equipe de Endodontia de Campinas esta confirmado como ministrador, o tema será: Retratamento endodôntico acoplado às novas tecnologias.
Para maiores informações:
http://www.apcd.org.br/microscopia2009/
sábado, 18 de abril de 2009
DEFESA - TESE DE MESTRADO
dia da defesa : 15/04/09
Tema : Influência das soluções irrigadoras utilizadas em endodontia na resistência à tração de pinos de fibra de vidro fixados com cimentação adesiva
Rodrigo Sanches Cunha - 1. membro
quinta-feira, 16 de abril de 2009
REGENERAÇÃO PULPAR - Prof. Dr. Alexandre Augusto Zaia
A possibilidade de conseguir a regeneração total de um órgão perdido por um novo, com suas funções biológicas restauradas e atuando de forma correta é vista como uma realidade não muito distante na medicina. Regeneração tecidual pode ser definida como a reposição das funções biológicas de um determinado tecido ou órgão após serem danificados por necrose, doenças, traumatismos, etc. Atualmente essa regeneração tecidual tem sido alcançada na medicina com o emprego de células troncos (“Stem cells”), fatores bioquímicos e engenharia genética. Os princípios das terapias regenerativas também podem ser aplicados na endodontia. Para isso, estudos vêm sendo conduzidos em pesquisas sobre células tronco adultas, fatores de crescimento, culturas de células e tecidos, engenharia genética, etc. Resultados dos estudos atuais têm demonstrado que a associação desses fatores são mais promissores que o empregos desse fatores isoladamente.
Células adultas com potencial em se diferenciar em outras são classificadas como células multipotentes e podem ser encontradas no cordão umbilical, bem como na polpa dental. A presença dessas células indiferenciadas no tecido pulpar é bastante conhecida. Algumas dessas células podem substituir odontoblastos durante processos de reparo do tecido pulpar. Odontoblastos são células terminais, sem capacidade de se dividir. Portanto, sua substituição ocorre pela diferenciação de outras células em odontoblastos. A presença dessas células indiferenciadas na polpa parece ocorrer durante toda a vida do paciente, pois mesmo pacientes idosos apresentam potencial de reposição das células odontoblasticas.
Casos de revascularização do sistema de canais necrosados têm sido relatados na literatura Essa revascularização está associada principalmente a dentes com rizogênese incompleta ou em casos de sobreinstrumentação e ampliação do forame apical, fazendo com que o sangue penetre no sistema de canais e se organize em um coágulo. Uma das grandes dificuldades em se conseguir sucesso nesse procedimento é o controle efetivo da contaminação de microorganismos do sistema de canais. Portanto, um importante aspecto para alcançar essa revascularização é o emprego de solução antisséptica irrigadora (NaOCl ou Clorexidina) e soluções curativas associadas a antibióticos e antifúngicos.
Tentativas de injetar células troncos (totipotentes ou pluripotentes) no interior do sistema de canais descontaminados apresentam-se também como uma possível alternativa para recriar o tecido pulpar. Para isso é importante que o forame apical esteja ampliado para permitir o contato dessas células com tecido vascularizado. Apesar de parecer um procedimento simples, existe um grande obstáculo nessa técnica que é a dificuldade em orientar a diferenciação dessas células em células maduras de um tecido pulpar (odontoblastos, células nervosas, células endodonteliais, fibroblastos) e não células de outros tecidos (osso, cartilagem, derme, etc).
Engenharia genética também se apresenta como uma possível via de estudo para se alcançar uma reparação tecidual da polpa dental. Entretanto, poucos estudos têm sido conduzindo nesse sentido até o momento devido a dificuldade em se tratar próprias células da polpa, uma vez que elas já estão mortas e o risco de promover alterações células que possam comprometer a saúde do indivíduo.
A compreensão e controle dos mecanismos para o desenvolvimento de uma regeneração pulpar parece não estar tão distantes dos dias atuais. Vários laboratórios de pesquisa importante no mundo todo têm voltado suas atenções para esse assunto. As principais revista de pesquisa da área endodôntica tem convocado os pesquisadores a enviarem trabalhos sobre esse assunto, agencias de fomento tem investido para o desenvolvimento nesse tipo de pesquisa, de modo que podemos ter certeza que a regeneração pulpar é uma terapia endodôntica inevitável num futuro não muito distante.
Prof. Dr. Alexandre A. Zaia
Responsável pela Área de Endodontia
QUAL A MELHOR CONDUTA: RETRATAMENTO OU CIRURGIA? (PARTE II)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Dúvida sobre Caso Clínico - Shirlene Malveira (Mestranda em Endodontia)
JOE — Volume 35, Number 4, April 2009
Estudo avaliou a porcentagem de volume de gaps e espaços vazios em canais radiculares obturados com diferentes materiais através de Tomografia Computadorizada (MICRO-CT).
- 48 raízes
- Instrumentação rotatória (Protaper, término com a F3)
·Hipoclorito de Sódio 0,5% (a cada troca de lima) e ao final EDTA 17%
- Condensação Lateral :
·Tubliseal + guta-percha
·Endorez + Cones do Sistema
·Real + Cones de Poliéster(Real Seal)
- Estufa 37°C em 100% de umidade (72h)
- Análise através de Tomografia
- Análise Estatística : teste de Bonferroni
Resultados:
Conclusão:
O estudo verificou que todos os materiais obturadores foi demonstraram presença de gaps e espaços no interior da massa obturadora. Mesmo assim, o material que teve os menores índices de presença de falhas foi o grupo aonde utilizou-se o cimento Tubliseal com gutra-percha.
Protocolo de Cimentação de Pinos de Fibra - Prof. Dr. Alexandre Paulillo
Técnica do condicionamento ácido total (Scotchbond Multi Uso Plus/RelayX - 3M/ESPE):
- Condicionamento ácido do canal radicular por 15 segundos
- Lavar por pelo menos 15 segundos e secar com pontas de papel absorventes (nunca secar com ar)
- Aplicar o ativador do primer com microbrush de tamanho compatível ao canal
- remover excesso com ponta de papel
- Aplicar o primer e secar com leve jato de ar por 5s
- Aplicar o catalisador no canal com microbrush de tamanho compatível ao canal
- remover excesso com ponta de papel
- Aplicar Silano no pino e secar com ar
- Aplicar o catalisador no pino
- Espatular o cimento na proporção de 1:1
- Inserir o Cimento no canal com a ponta metálica da seringa Centrix
- Posicionar "imediatamente" o pino no canal
- Remover os excessos de cimento
- Fotoativar por 40s em cada face
- Reconstruir o remanescente coronário com resina composta.
Técnica autocondicionante (Clearfil SE Bond/ Panávia F - Kuraray)
- Aplicar o Primer ativamente por 20s no canal radicular com microbrush de tamanho compatível ao canal
- Remover os excessos com ponta de papel absorvente
- Aplicar o Bond no canal com microbrush de tamanho compatível ao canal
- Remover os excessos com ponta de papel absorvente
- Fotoativar por 20s
- Misturar 1 gota do frasco A com 1 gota do frasco B do ED Primer no recipiente fornecido pelo fabricante e aplicar no canal com microbrush de tamanho compatível ao canal
- Remover os excessos com ponta de papel absorvente
- Aplicar Silano no pino e secar com ar
- Espatular o cimento na proporção de 1:1
- Inserir o Cimento no canal com a ponta metálica da seringa Centrix
- Posicionar "imediatamente" o pino no canal
- Remover os excessos de cimento
- Fotoativar por 40s em cada face
- Reconstruir o remanescente coronário com resina composta.
Conclusões do Pré-Encontro de Endodontia - 26/03/2009
PRÉ-ENCONTRO 2009
1) Quais as novas tecnologias que deverão ser incorporadas na rotina da Endodontia clínica?
As tecnologias já foram incorporadas à endodontia, como microscópio operatório, instrumentos de NiTi, instrumentação ultrassônica, MTA, etc. No entanto, algumas precisam ser solidificadas ou enfatizadas, em especial no Brasil: radiografia digital (menor radiação, interface com pacientes/ indicadores); oroscópio (fibra ótica para observar o interior dos canais- sem sucesso até o momento); Cart ergonômico para trabalho do endodontista, que possa conter todos os elementos de trabalho do endodontista, como ultrassom, touch´n heat, obtura, entre outros; PDT/ laser de baixa potência, bem como laser de alta potência; Cone Beam (uso cada vez mais acentuado); melhor desempenho dos materiais obturadores endodônticos, com tendência ao material adesivo; tentar analisar a otimização com qualidade propiciada por cada tecnologia; tecnologias que propiciem melhor relação custo/benefício e adaptação às condições sócio-econômicas do Brasil.
2) Quais as perspectivas da pesquisa em Endodontia em nível mundial?
Regeneração pulpar: estudos com células-tronco, etc. Perspectivas de tal acontecimento em curto espaço de tempo (5 anos, segundo alguns dos presentes); Aprimoramento das ligas dos instrumentos enododônticos, com provável surgimento de novas ligas; estudos com reflexo clínico ou interface clínica (prospectivos ou retrospectivos), estudo da adesividade dentro do S.C.R.; microbiologia, apesar de certa saturação nas metodologias; novos materiais endodônticos; existência de interesse comercial nas pesquisas.
3) Qual o conceito de Endodontia baseada em evidências? A experiência clínica tem valor na avaliação das evidências?
Os trabalhos de revisão sistemática vieram a colaborar com o desenvolvimento dos parâmetros de pesquisa e clínica, no entanto nunca irão sobrepor a necessidade de novas pesquisas para o aprimoramento da odontologia.
A pesquisa deve ter como objetivo a clínica, que é soberana, portanto, apesar do dado experiência clínica ser subjetivo, fatores como habilidade do operador, devem ser levados em consideração quando da análise, por exemplo, de uma determinada técnica endodôntica.
4) Sociedade Brasileira de Endodontia.
Foi discutida, aplaudida e apreciada por unanimidade a formação da Sociedade Brasileira de Endodontia organizada, pelo Prof. Manoel de Lima Machado, com o apoio de vários profissionais da área de endodontia. A entidade foi reconhecida por órgãos internacionais de odontologia. Foi discutida a carência atual de uma associação que possa representar a endodontia nacional. Contatos para participação: professormachado@hotmail.com.
Todos os participantes da mesa, representantes de várias associações e universidades prestaram solidariedade e apoio ao projeto.
COORDENADORES: CARLOS BUENO & RUY HIZATUGU
O Prof. Gilson de Sydney disse:
O que as previsões sistemáticas mostram é que não temos evidências científicas sólidas até o momento em endodontia. O número de casos e/ou de trabalho in vivo não são suficientes para que uma meta-análise possa traduzir uma evidência clínica confiável. As revisões sistemáticas acenderam o sinal de alerta, e cabe a nós todos pensar diferente em nossas publicações, visando estudos in vivo.
Ruy Hizatugu disse:
De acordo com Artigo publicado na Folha de São Paulo em 04, de abril de 2009, recomendações, protocolos médicos e odontológicos (por extensão endodônticos) não estão escritos em pedra pelo cinzel infalível da ciência. O estado da arte sobre procedimentos corretos sofrem revisões constantes ( a ciência é extremamente mutável - impermanente), à luz de uma série de estudos clínicos. Por exemplo, o estudo publicado pela Associação médica Americana revelou que apenas uma pequena minoria das diretrizes (American College of Cardiology/ American Heart Association) se fundamenta em evidências sólidas. Apesar disso, o protocolo americano orienta a prática de cardiologistas no mundo todo, inclusive no Brasil. Só 11% de 2711 recomendações específicas em vigor se apoiam em testes clínicos realizados por muitos centros ou nas chamadas meta-análises, que contabilizam resultados estatísticos de vários testes clínicos. estes dois tipos de estudo constituem o nivel A de evidências reconhecida pela classe médica. O estudo de Pierluigi Tricoci avaliou 7196 recomendações e concluem que o processo de diretrizes precisa ser revisto. Só com uma medicina cada vez mais baseada em evidências pacientes, médicos e administradores da saúde terão segurança de recorrer aos melhores tratamentos - sem onerar desnecessariamente um sistema de saúde que, por toda parte enfrenta dificuldades de financiamento.
Qual a melhor conduta: retratamento ou cirurgia?
MATÉRIA DE CAPA - REVISTA APCD
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Professores Convidados no mês Março-Abril
- Prof. Frederico Laperriere (Belo Horizonte - MG) - Marketing em Odontologia/Endodontia
- Profa. Tânia Rocha Sabba (Belo Horizonte - MG)- Limite Apical / Uso do MTA em Endodontia
Prof. Luís Alexandre Paulillo (FOP-UNICAMP)- Restauração de Dentes Tratados Endodonticamente
Obrigado a todos...