Bom dia aos colegas clínicos e endodontistas...
Acabo de ler o artigo sobre a adição de óx. bismuto ao cimento Portland, na edição de janeiro do Oral Surgery (Bueno et al. 2009 v.107, n.1) .
Faço-lhe a seguinte pergunta: porquê ainda ninguém se propôs a produzir o cimento de Portland para ser utilizado na Odontologia? Até quando o MTA continuará sendo caro? O que mais falta, além de adicionar o radiopacificador ao cimento Portland? O que dificulta produzir este "novo material" para podermos utilizá-lo na prática odontológica?
Ficaria grato pelo retorno.
Atenciosamente,
Marcel Caetano
Marcel Caetano
Cirurgião Dentista (Bahia)
Especialista em Endodontia
Prezado Marcel,
ResponderExcluirObrigado pela pergunta. Minha resposta é a seguinte:
1 ) O MTA odontológico é fabricado a partir do cimento de Portland, no entanto, a indústria afirma quje perde grande parte do cimento, pois faz uma seleção do mesmo (granulação) e efetivamente usa uma pequena parte;
2) os trabalhos indicam resultados semelhantes entre ambos em todos os parâmetros: biocompatibilidade, citotoxicidade, infiltração e a radiopacidade desde que associado ao óxido de bismuto ( há variação entre 15 a 20%). Portanto, o material já é produzido pela indústria, e acredito que o valor cobrado deveria ser reduzido. Segue a indagação: Por que o C.D. não deve utilizar o cimento de Portland industrial? Simplesmente, porque não há autorização pelos órgãos competentes para tal, como a ANVISA, e isso pode acarretar problemas em caso de um insucesso ou demais intercorrências em um atendimento odontológico.
Grande abraço, Carlos Bueno
Bom dia
ResponderExcluirEm pesquisas pela internet encontrei este questionamento e vi que a resposta data de 2009. Visto que estamos em 2012 e infelizmente não encontrei informações atuais mais detalhadas em outros sites, aproveito o espaço e pergunto: a ANVISA já tomou alguma posição diferente em relação ao cimento portland? Existe outro produto que não o MTA para o tratamento já disponível? Muito obrigado.