terça-feira, 31 de março de 2009
Problemas com Cimento Endodôntico X Pino de Fibra...
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Dúvida em Caso Clínico
Radiografia periapical, bem como panorâmica foi realizada para se elucidar a questão envolvendo a lesão na região de raiz distal do referido dente.
A lesão é de origem endodôntica?
Grato,
Marco Tulio Orefice
Prof. Fernando Branco Barletta
Quais as Perspectivas da Pesquisa em Endodontia?
A endodontia como especialidade na campo da Pesquisa tem presenciado nestes últimos anos uma significativa evolução tanto nos trabalhos realizados na área biológica com o objetivo de testar novos materiais, assim como nos estudos ex vivo.
Evidentemente que tem-se verificado dificuldades para aprovação no comitê de ética na liberação para trabalhos em cães que sempre foram extremamente importantes para a pesquisa e por conseguinte na sua aplicabilidade e testes de novos materiais, o que sem dúvida hoje este paradigma está mudando e certamente será a grande discussão para o futuro nesta linha de trabalhos de pesquisa. Na metalurgia também obsrerva-se uma significativa evolução, resultados estes evidenciados pelos novos instrumentos endodônticos que o mercado disponibiliza por diferentes fabricantes, tendo como resultante hoje uma endodontia como menos stress por parte do profissional.
Importante destacar pesquisas que vem sendo divulgadas valendo-se da Tomogafia computadorizada, microtomgrafia,nos tratamentos e retratamentos onde também tem sido relevantes para observar e facilitar o diagnótico com precocidade ao clínico e especialista, como também nos estudos In Vitro avaliar o comportamento dos instrumentos endodônticos e diferentes técnicas operatórias.
Fernando Branco Barletta
Prof. Coordenador da área de Endodontia da Ulbra graduação e Pós GraduaçãoProf. Adj. Endodontia da Unisc
Prof. Carlos Bóveda (Universidade Central da Venezuela)
Aos interessados aqui vai o site do Prof. Carlos Bóveda: http://www.carlosboveda.com/ .
Se por algum motivo ainda não tenha feito a adesão para participar de nosso III Encontro de Endodontia da EEC- Equipe de Endodontia de Campinas, entre no site http://www.encontroseec.com.br/ e garanta já sua participação!
Abraço a todos
Equipe de Endodontia de Campinas
sexta-feira, 13 de março de 2009
Prof. Douglas Cortez
Quais as perspectivas da pesquisa em endodontia?
É inquestionável que a endodontia evoluiu sobremaneira nos últimos 15 ou 20 anos. Não desconsiderando o salto tecnológico por que passou a nossa especialidade, a pesquisa científica foi, e continuará sendo, o alicerce de todo esse avanço.
Sobre as perspectivas de pesquisa, considero que laboratorialmente, metodologias na área da microbiologia e em cultura de células ainda possuem um vasto campo pela frente. As pesquisas nas disciplinas básicas ainda podem nos trazer muitas respostas. Na mesma linha laboratorial, acredito que o estudo da adesão em dentina intra radicular e materiais para obturações adesivas também possuem lugar no futuro.
Particularmente, por dedicar grande parte do meu tempo a clinicar endodontia, tenho maior apreço por pesquisas (laboratoriais ou clínicas) que respondam a problemas clínicos que o endodontista está sujeito em sua rotina. É assim que procuramos direcionar os nossos estudos. Desta forma, tenho um forte palpite de que a pesquisa clínica será fundamental, senão decisiva, em fornecer as evidências que tanto buscamos para amparar as nossas condutas.
Um abraço para todos da equipe de endodontia de Campinas.
Prof. Douglas Cortez
quinta-feira, 12 de março de 2009
Prof. Ronaldo Araújo Souza
Em qualquer área do conhecimento humano a pesquisa desempenha um papel fundamental. Tratando-se de Ciências da Saúde, a importância do seu papel se manifesta com força maior ainda.
Não seria diferente, e não é, na Endodontia. Todos, pesquisadores e clínicos, sabem disso. Ocorre, porém, que na Endodontia a pesquisa ganhou conotações perigosas e equivocadas. Parece ter havido em determinado momento o desejo de se considerar pesquisa somente aquilo que era feito em laboratório, e, portanto, só se reconhecia como pesquisador quem assim fazia. Graças a essa concepção, houve um distanciamento entre a pesquisa, como ela era vista, e a clínica. Esta parecia representar somente o ponto de desague dos experimentos laboratoriais, não tinha importância.
Esse distanciamento muitas vezes não permitiu que se percebesse que não basta elaborar belas hipóteses e a partir delas ensinar como fazer um tratamento endodôntico. É preciso saber e entender o que ocorre no tratamento endodôntico, para que se possa ter a melhor noção da validade ou não dos nossos postulados teóricos na aplicação clínica. E a Endodontia registra alguns momentos em que os resultados clínicos entraram em choque com o que se idealizara nos laboratórios.
Quando se fala em pesquisa não se pode desconsiderar a pesquisa clínica, aliás, o que sempre foi da maior importância em todas as áreas da Medicina, onde a pesquisa clínica anda de mãos dadas com a laboratorial. Dentro dessa perspectiva, das necessárias evidências científicas e clínicas, há um espaço enorme para o desenvolvimento da pesquisa bem direcionada em Endodontia, o que traz de volta ao cenário endodôntico alguém que jamais devia ter ficado de fora: o endodontista.
terça-feira, 10 de março de 2009
Técnicas de Obturação!
Prof. Ruy Hizatugu
1. A Endodontia Baseada em Evidência, contemplará novas perspectivas da pesquisa na área da endodontia, com uma maior sintonia entre clínicos de consultório e pesquisadores de laboratório. Espera-se uma inter relação mais saudável e promissora.
2. Com o avanço da ciência, não haverá tanto confronto entre prática clínica e evidências científicas. Elas serão complementares. Guias que orientarão a prática clínica e a pesquisa.
3. O melhor exemplo que temos dessa prática é a endodontia em Sessão Única. Na prática conferimos o que os principais estudos clínicos randomizados com revisão sistemática e meta-análise (ramdomized clinical trials) nos revelam. Por outro lado, é função da pesquisa científica confirmar os resultados obtidos na prática clínica. Essa sintonia fina será uma das perspectivas da pesquisa científica na área da Endodontia.
Prof. Ruy Hizatugu
sexta-feira, 6 de março de 2009
Cimentos Endodônticos....
responda fazendo um comentário.....
Resultado de nossa Enquete!
Gráfico 1- Única Sessão X Múltiplas Sessões em %.
'
Prof. Dr. Mario Tanomaru Filho (FOAR-UNESP)
A pesquisa odontológica tem evoluído de forma significativa na última década. Na endodontia a evolução tecnológica tem contribuído para seu aperfeiçoamento. No entanto, novos conceitos relacionados ao preparo, desinfecção e obturação dos canais radiculares necessitam de embasamento por meio de evidenciação científica. Desta forma, pesquisas relacionadas aos novos instrumentos endodônticos, novos materiais obturadores e reparadores (MTA), meios de avaliação da reparação periapical (incluindo a tomografia) e microbiologia aplicada a Endodontia têm sido destaque nos principais periódicos de Endodontia.
um abraço
Mário Tanomaru
quinta-feira, 5 de março de 2009
Publicação - Ex Aluno José Antônio Rossi
O ex-aluno de especialização em Endodontia José Antônio Rossi (Curitiba-PR), publicou sua monografia de término de curso : "LOCALIZADORES FORAMINAIS ELETRÔNICOS: UMA REVISÃO ATUAL". Esse artigo esta anexado ao periódico : Revista VIDA das Faculdades de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia de Cescage (v.5, n.5, pg.29-36).
Parabéns pela inciativa!
EEC-Equipe de Endodontia de Campinas
quarta-feira, 4 de março de 2009
EEC news!
Olá Amigos,
O trabalho segue de forma árdua no sentido de enriquecer a endodontia nacional e divulgar o trabalho clínico e de pesquisa realizado por tantos colegas no Brasil. Felizmente, há uma ideia muito interessante da formação da Sociedade Brasileira de Endodontia, da qual compartilhamos junto ao Prof. Machado e demais colegas. No entanto, a endodontia nacional carece de divulgação. Na nossa opinião, não é interessante que outros países como Argentina e Venezuela tenham associações de endodontia representativas e mesmo não aconteça no Brasil, país com grande potencial de pesquisa e muitos endodontistas. Essa é a intenção de nosso blog, ser um veículo de divulgação da endodontia, dos acontecimentos de nossos cursos e dos demais, em todos os níveis. Aos alunos, desde o curso de graduação até o doutorado, bem como aos visitantes, para atingirmos o objetivo, o blog depende da participação de todos! Objetivamos casos clínicos, ideias, congressos, cursos e pesquisas. Em um único mês, estamos com mais de 50 seguidores. Outra boa notícia: nossos cursos - aperfeiçoamento e especialização na SLMandic - estão com vagas esgotadas (2 turmas para cada curso), e somente serão iniciados no final de março/09, junto ao nosso 3o. Encontro Internacional de Endodontia EEC. Obrigado pelo prestígio, continuaremos na luta, Carlos Bueno e Equipe EEC.
terça-feira, 3 de março de 2009
Agenda de Qualificação de Dissertações / abril-09
"Análise comparativa da relação entre a flexibilidade e resistência a fadiga cíclica de dois instrumentos endodônticos rotatórios de níquel-titânio"
Aluno: Weber Schimdt Pereira Lopes (Qualificação)
Orientador: Prof. Alexandre Sigrist
dia 22/04 - 16:hs
"Estudo "in vitro"da capacidade de solubilização do tecido pulpar bovino de diferentes soluções irrigadoras"
Aluno: Luiz Henrique Teixeira (Qualificação)
Orientador: Prof. Alexandre Sigrist
OOOOE Março 09
Mario Tanomaru-Filho, DDS, PhD, E.G. Jorge, DDS, M.A.H. Duarte, DDS, PhD, M. Gonçalves, DDS, PhD, and J. M. Guerreiro-Tanomaru, DDS, PhD
Os autores avaliaram o desenvolvimento de lesões periapicais provocadas em dentes de cães através de método radiográfico.
Dentes de cães foram acessados e deixados a exposição do meio bucal. Posteriormente estes dentes foram distribuídos em grupos na dependência do tempo que posteriormente ficariam selados. G1 – 07 dias; G2 – 15 dias; G3 – 30 dias e G4 – 60 dias. Após os tempos experimentais correspondente a cada grupo, radiografias foram realizadas para possível detecção de alguma alteração periapical (reabsorção óssea). Em adição, cortes histológicos da região periapical foram feitas em cada um dos grupos. Os resultados de ambas as avaliações, radiográficas e histológicas, foram analisados pelos testes estatísticos ANOVA, Tukey, Wilcoxon e Pearson.
As lesões foram só observadas radiograficamente após 15 e 30 dias, e tiveram tamanhos similares de reabsorção óssea nesses períodos. Após 60 dias, as lesões observadas eram maiores do que as examinadas em outros períodos. A reabsorção óssea foi detectada histologicamente em 07 dias após a contaminação. Os maiores índices de reabsorção óssea foram observados nos períodos de 30 e 60 dias. Os resultados de ambos os métodos foram similares somente no grupo onde os espécimes foram analisados após 30 dias. Não houve correlação entre os resultados radiográficos e histológicos.
Conclusão:
A radiografia periapical não promove a detecção de lesões periapicais em estágios iniciais. A lesão periapical torna-se mais evidente radiograficamente quando a reabsorção óssea é aumentada, principalmente com o tempo.
International Endodontic Journal Março 09
International Endodontic Journal, 42, 203–207, 2009
W. W. Lyons, G. R. Hartwell, J. T. Stewart, B. Reavley, C. Appelstein & S. Lafkowitz
O estudo analisou a capacidade de selamento do sistema Resilon após preparo para retentor intraradicular em modelo de infiltração bacteriana (Streptococcus Mutans).
Os autores utilizaram 80 dentes extraídos, uniradiculares, superiores que foram aleatoriamente divididos em 2 grupos experimentais e outros 2 grupos controles. Todos os canais foram instrumentados por sistema rotatório com preparo apical de #50 e conicidade 0.6. Os canais do grupo experimental foram obturados com o sistema Resilon através de condensação vertical aquecida. No grupo 1, o preparo para pino foi realizado imediatamente e no grupo 2, o preparo foi realizado após 15 dias da obturação endodôntica. No grupo dos controle positivo, os canais foram obturados com cones Resilon sem cimento e, no grupo negativo, os canais não foram obturados, somente as entradas dos canais e os forames apicais foram selados com verniz. A infiltração foi avaliada por um método de microinfiltração bacteriana utilizando o Streptococcus Mutans.
Resultados:
Todos os espécimes do controle positivo infiltraram em três dias. Os controles negativos não mostraram infiltração em nenhum momento. Todos os espécimes do grupo experimental infiltraram em até 14 dias. Após o teste estatístico (Fisher’s test) não foi observado diferença estatística significante entre a microinfiltração dos grupos experimentais em qualquer intervalo de tempo.
Dessa maneira os autores concluíram que sistema Resilon não obteve bons resultados no selamento apical frente a preparo para retentores intraradiculares, independente se o preparo foi realizado imediatamente após a obturação do canal ou após 15 dias. Os autores ainda relatam que o sistema resilon demonstrou-se falho na tentativa de criar um verdadeiro monobloco nos casos aonde o preparo para pinos é realizado.