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ENDODONTIA MODERNA OBJETIVANDO RESULTADOS CLÍNICOS

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EEC

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

JOE Jan 2011 - Long-Term Prognosis of Endodontically Treated Teeth: A Retrospective Analysis of Preoperative Factors in Molars

JOE — Volume 37, Number 1, January 2011


Long-Term Prognosis of Endodontically Treated Teeth: A Retrospective Analysis of Preoperative Factors in Molars

Frank C. Setzer, DMD, PhD, MS, Keith R. Boyer, DDS, Joshua R. Jeppson, DDS, Bekir Karabucak, DMD, MS, and Syngcuk Kim, DDS, PhD


Introduction: Long-term predictability of restored endodontically treated teeth is important for the deci- sion of tooth retention versus extraction and implant placement. The purpose of this study was to validate the hypothesis that preoperative factors can predict the long-term prognosis of molars requiring endodontic and restorative treatment for future prognostic investi- gations. 

Methods: A clinical database was searched for molar endodontic treatments with crown placement and a minimum of 4-year follow-up. Charts of 42 patients with 50 individual treatments were randomly selected. Information concerning crown lengthening; periodontal diagnosis; attachment loss; furcation involvement; mobility; and internal, external, or periradicular resorp- tion was recorded. Radiographs from treatment initiation and follow-up were digitalized. The presence of apical periodontitis was evaluated. Available ferrule was calcu- lated from bitewing radiographs using CAD software (AutoCAD; Autodesk, Cupertino, CA). The resulting data, age, sex, and times of restoration and follow-up were analyzed for correlation with the presence of apical radiolucency at follow-up and the following four possible outcome scenarios: ‘‘no event,’’ ‘‘nonsurgical retreat- ment,’’ ‘‘surgical retreatment,’’ or ‘‘extraction’’ using Spearman rank order correlation analysis. 

Results: Patients’ ages ranged from 19 to 87 years, 22 were male and 20 female, and 48 teeth (96.0%) were retained at follow-up. Of those, 44 (88.0%) were without interven- tion (‘‘no event’’), and four (8.0%) underwent surgical or nonsurgical retreatment. Two teeth (4.0%) had been ex- tracted. Significant positive correlations existed between ‘‘untoward events’’ (any form of retreatment or extraction) and ‘‘prognostic value according to periodontal status’’ (p = 0.047) and ‘‘attachment loss’’ (p = 0.042). 

Conclusion
Within the limitations of this study, it may be concluded that, for endodontically treated molars, certain preoperative periodontal conditions are reliable indicators for the longterm clinical outcome in terms of the necessity of extraction or retreatment. An enlarged patient pool will be needed to define predictive criteria for the longterm prognosis of endodontically treated teeth. The current model appears to be valid for the evaluation of retrospective data to find ad hoc information; however, prospective investigations are advised to reveal the true longterm prognosis of teeth with endodontic treatment and restoration.


(J Endod 2011;37:21–25)
Key Words
Endodontic therapy, endodontic treatment, outcome, prognosis, restoration, root canal therapy, root canal treatment, success

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Um comentário:

  1. Oklá queridos amigos da EEC!!!!!!
    Segundo as conclusões dos autores, a longevidade de molares tratados endodonticamente está principalmente relacionada à saúde periodontal dos mesmos.
    No entanto, gostaria de fazer algumas considerações em relação ao estudo:

    1) No texto, fala - se que o êxito do tratamento endodôntico é alcançado quando o mesmo previne ou elimina uma periodontite apical. Além de achar esta colocação pouco abrangente, tenho algumas dúvidas sobre os critérios utilizados para determinar o sucesso ou insucesso das nossas intervenções. Quais ferramentas diagnósticas estão sendo utilizadas hoje em dia para isto? Uma lesão periapical que regride satisfatoriamente em análises radiográficas mas não em análises tomográficas, é classificada de que maneira?

    2) Além disso, também está exposta no texto a incidência de novas lesões periapicais ou não regressão das mesmas em casos de bons tratamentos e restaurações bem adaptadas com contatos oclusais indesejáveis. Refletindo sobre isso e seguindo uma linha de raciocínio, qual a relação existente entre a imunologia, a microbiologia, a infiltração coronária permitida por uma adesão dentinária deficiente associada(s) à uma oclusão traumática?
    Ainda não li nada a respeito, mas, acredito que este "insight" deva ser melhor estudado e investigado pois imagino que algum tipo de correlação possa existir entre os itens expostos.

    3) Porém, o que me chamou mais a atenção foi a linha de pensamento exposta a seguir.
    Alguns fatores são citados como os principais responsáveis para uma maior longevidade de molares tratados endodonticamente na cavidade oral. São estes:
    - realização de coroa total após a realização do tratamento.
    - estabelecimento de contatos interproximais adequados
    - o dente tratado não deve ser utilizados como pilar/retentor de prótese
    Considerando a hipótese de que grande parte dos especialistas em endodontia desenvolve somente esta especialidade, fiquei realmente surpreso quando parei para pensar. Já que genericamente não realizamos procedimentos protéticos restauradores e participamos muito pouco dos planejamentos pós realização dos nossos tratamentos endodônticos sejam eles complexos ou mais simples, não temos praticamente nenhum controle sobre a longevidade dos dentes que nós mesmos ajudamos a manter na cavidade oral em um primeiro momento.
    Sinceramente, fico um pouco assustado quando comprovo esta realidade pois, na minha opinião, temos discutido pouco sobre o assunto.
    Um grande abraço à todos!
    Ricardo Machado

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Comentários