Quais as perspectivas da pesquisa em Endodontia?
Em qualquer área do conhecimento humano a pesquisa desempenha um papel fundamental. Tratando-se de Ciências da Saúde, a importância do seu papel se manifesta com força maior ainda.
Não seria diferente, e não é, na Endodontia. Todos, pesquisadores e clínicos, sabem disso. Ocorre, porém, que na Endodontia a pesquisa ganhou conotações perigosas e equivocadas. Parece ter havido em determinado momento o desejo de se considerar pesquisa somente aquilo que era feito em laboratório, e, portanto, só se reconhecia como pesquisador quem assim fazia. Graças a essa concepção, houve um distanciamento entre a pesquisa, como ela era vista, e a clínica. Esta parecia representar somente o ponto de desague dos experimentos laboratoriais, não tinha importância.
Esse distanciamento muitas vezes não permitiu que se percebesse que não basta elaborar belas hipóteses e a partir delas ensinar como fazer um tratamento endodôntico. É preciso saber e entender o que ocorre no tratamento endodôntico, para que se possa ter a melhor noção da validade ou não dos nossos postulados teóricos na aplicação clínica. E a Endodontia registra alguns momentos em que os resultados clínicos entraram em choque com o que se idealizara nos laboratórios.
Quando se fala em pesquisa não se pode desconsiderar a pesquisa clínica, aliás, o que sempre foi da maior importância em todas as áreas da Medicina, onde a pesquisa clínica anda de mãos dadas com a laboratorial. Dentro dessa perspectiva, das necessárias evidências científicas e clínicas, há um espaço enorme para o desenvolvimento da pesquisa bem direcionada em Endodontia, o que traz de volta ao cenário endodôntico alguém que jamais devia ter ficado de fora: o endodontista.
Em qualquer área do conhecimento humano a pesquisa desempenha um papel fundamental. Tratando-se de Ciências da Saúde, a importância do seu papel se manifesta com força maior ainda.
Não seria diferente, e não é, na Endodontia. Todos, pesquisadores e clínicos, sabem disso. Ocorre, porém, que na Endodontia a pesquisa ganhou conotações perigosas e equivocadas. Parece ter havido em determinado momento o desejo de se considerar pesquisa somente aquilo que era feito em laboratório, e, portanto, só se reconhecia como pesquisador quem assim fazia. Graças a essa concepção, houve um distanciamento entre a pesquisa, como ela era vista, e a clínica. Esta parecia representar somente o ponto de desague dos experimentos laboratoriais, não tinha importância.
Esse distanciamento muitas vezes não permitiu que se percebesse que não basta elaborar belas hipóteses e a partir delas ensinar como fazer um tratamento endodôntico. É preciso saber e entender o que ocorre no tratamento endodôntico, para que se possa ter a melhor noção da validade ou não dos nossos postulados teóricos na aplicação clínica. E a Endodontia registra alguns momentos em que os resultados clínicos entraram em choque com o que se idealizara nos laboratórios.
Quando se fala em pesquisa não se pode desconsiderar a pesquisa clínica, aliás, o que sempre foi da maior importância em todas as áreas da Medicina, onde a pesquisa clínica anda de mãos dadas com a laboratorial. Dentro dessa perspectiva, das necessárias evidências científicas e clínicas, há um espaço enorme para o desenvolvimento da pesquisa bem direcionada em Endodontia, o que traz de volta ao cenário endodôntico alguém que jamais devia ter ficado de fora: o endodontista.
Prof. Ronaldo Araújo Souza
Curso de Odontologia da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências (FBDC)
Caro Prof. Ronaldo
ResponderExcluirGostaria de agradecer novamente a participação e colaboração para o nosso blog. É importante como o sr. escreve em seus comentários "a volta do endodontista", para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a nossa especialidade. E com certeza, trabalhos de avaliação clínica merecem não só mais respeito e respaldo, mas também, incentivo para que continuem sendo desenvolvidos!
um grande abraço
Fontana
Prof. Ronaldo, parabéns pela sua postagem, penso exatamente igual ao Sr.
ResponderExcluirAbraços
Davini
Ronaldo Souza,
ResponderExcluirQue bom observar sua participação em nosso blog. Quero mais uma vez cumprimentá-lo, pois quando estive na Bahia fui recebido de forma calorosa. Você consegue sintetizar o pensamento atual da endodontia: propiciar evidências científicas à atuação do endodontista. Sei de seu trabalho profícuo, bem como o critério de suas publicações. Parabéns, Carlos Bueno