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ENDODONTIA MODERNA OBJETIVANDO RESULTADOS CLÍNICOS

ENDODONTIA MODERNA OBJETIVANDO RESULTADOS CLÍNICOS
EEC

quarta-feira, 2 de março de 2011

JOE MARCH 2011 - Endodontic Outcome Predictors Identified with Periapical Radiographs and Cone-beam Computed Tomography Scans

Endodontic Outcome Predictors Identified with Periapical Radiographs and Cone-beam Computed Tomography Scans
Yu-Hong Liang, DDS,* Gang Li, DDS, PhD,Paul R. Wesselink, DDS, PhD,and Min-Kai Wu, MSD, PhD

Introduction: 
The outcome predictors identified with data from periapical radiographs (PA) and cone-beam computed tomography (CBCT) scans might not be the same. This retrospective study evaluated various factors that might affect the outcome of root canal therapy. 

Methods: 
In total, 115 teeth (143 roots) with vital pulps were endodontically treated and followed up 2 years after treatment. Multivariate logistic regression was per- formed on the data from PA or CBCT to analyze outcome predictors. 

Results: 
At recall, PA detected periapical lesions in 18 roots (12.6%), as compared with 37 on CBCT images (25.9%). The length and density of root filling determined by PA and CBCT were often different (p < .001). Overall, 20 of the 25 short root fillings (80%) diagnosed by PA appeared as flush fillings on CBCT images. PA revealed 23 root fillings (16.1%) with voids, as compared with 66 on CBCT images (46.2%). When findings from PA were analyzed, density and apical extent of root filling were identified as predictors (p < .05). When findings from CBCT were analyzed, density of root filling and quality of coronal restoration influ- enced the outcome significantly (p # .001), whereas gender, tooth type, root curvature, number of visits, CBCT-determined apical extent of root filling, and use as abutment did not (p > .1). 

Conclusions: 
Treatment outcome, length and density of root fillings, and outcome predictors as determined with CBCT scans might not be the same as corresponding values deter- mined with PA. 

(J Endod 2011;37:326–331)

Um comentário:

  1. Olá queridos amigos da EEC!!!!!!
    Após a leitura da pesquisa não pude deixar de me fazer algumas perguntas que acredito serem pertinentes de alguma maneira:

    1) De um total de 204 pacientes que foram contactados, somente 74 puderam ser reavaliados no periodo mínimo proposto pelo estudo. Isto significa um Drop Out de 63,8%. Qual o impacto estatístico desta característica nos resultados do trabalho já que existem criticas pesadas ao estudo de Toronto justamente em consequência deste fato?

    2) em 116 raízes (81%) houve concordância entre as ferramentas de análise, isto é, resultados semelhantes foram encontrados em radiografias e tomografias (ausência ou presença de lesões). No entanto, em 4 casos (2,8%) lesões periapicais foram observadas somente nas radiografias periapicais. Como sabemos de todas as reais limitações diagnósticas que os métodos radiográficos nos impõem, este resultado está realmente correto ou podemos considerar a hipótese de um falso positivo para as radiografias ou um falso negativo para as tomografias?

    3) O trabalho ainda nos mostra mais algumas evidências sobre as limitações radiográficas:
    - em relação a extensão das obturações, 80% daquelas que pareciam curtas nas radiografias se mostraram adequadas nas tomografias.
    - em relação a qualidade das obturações, 23 (16,1%) apresentaram - se deficientes nas radiografoas e 66 (46,2%) nas tomografias.

    4) Uma outra característica do trabalho que me deixou em dúvida sobre sua metodologia foi a opção exclusiva de utiilização de elementos dentais com vitalidade pulpar. Considerando que os tratamentos foram também realizados em dentes multirradiculares, não está descartada a hipótese de vitalidade em alguns canais e necrose em outros. Além disso, o diagnóstico inicial foi somente baseado no exame clínico e em radiografias, o que pode mascarar uma lesão periapical já existente. Por estes motivos, me parecem um tanto quanto duvidosas as metodologias de análise dos dados. Gostaria de saber a opinião de vcs.
    Um forte abraço.
    Ricardo Machado

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