Olá pessoal. Tudo bem? Gostaria de parabenizá-los pela iniciativa deste trabalho, tenho visto os casos, e cada vez mais me surpreendendo com a complexidade da Endodontia. Após a especialização adquiri muita segurança e habilidade, mas ainda tenho algumas dificuldades. Às vezes, dá vontade de ficar sempre em curso, para aprender mais e mais. Como isto é muito difícil, recorremos a ajuda de nossos professores. Estou enviando estes dois casos, que me foram encaminhados.
Outra coisa: Gostaria de saber mais sobre técnicas de obturação na prática. Após o curso estou utilizando condensação lateral e Mc Spadden. Tem algum curso rápido sobre isto ou algum hands on? Quando tiver, por favor, me avisem.
Caso 1:
PAC. 73 anos, sexo F, branca. Apresentou-se com aumento de volume na região mentoniana, sem dor e com um pouco de parestesia. Não relata nenhum episódio de dor aguda ou presença de fístula. Procurou seu dentista devido ao aumento de volume. Este me pediu para avaliar e realizar o tratamento endodôntico. Durante ananmenese, PAC. Referiu ter perdido 2 filhos com câncer. Resolvi antes de intervir, encaminhá-la a um patologista para avaliar o aumento de volume. Ele avaliou e indicou primeiro a endo
Realizei acesso no 32, fiz a bifásica até a 35. Irriguei com soda clorada, e fiz odontometria. CRT 20mm no 00. Vou trabalhar nesta medida. Quando cheguei na lima 25 no 00 entrei com a 10 aquem do ápice e drenou um líquido branco leitoso mais para transparente Drenou várias vezes, continuei irrigando e instrumentando. Fui até a 35. Sequei o canal, parou a drenagem e mediquei com CAOH + paramono e propileno.
Dúvidas:
Dente 32: Quanto tempo espero para realizar as trocas de curativos, quantas trocas devo realizar? No dente 33, há uma coroa de acrílico e não visualizo pino intra-radicular. Devo a abrir os dois ao mesmo tempo? Acho que sim, assim vai descontaminando os dois. Existe a chance da lesão vir de um ou outro? Acho que contaminou tudo. Não há vit. pulpar e a perc. hor. e vert, há dor leve. Não há bolsa perio. Nem mobilidade.
Caso 2:
PAC. 15 anos usou aparelho orto, e sofreu um trauma na escola, há uns 3 anos, após o trauma houve sangramento, mobilidade e dor. Permaneceu com o aparelho por mais um ano e meio. A orto resolveu tirar o aparelho, não explicando o motivo. Na doc. não encontra-se a periapical, somente a panorâmica que não dá para ver os incisivos.
Dente 21 e 11: dor a percussão horizontal e vertical leve, ao frio mais acentuada, e dor ao quente leve.
Dente 22 com trat. Endo. Sem lesão.
Dente 12; lesão periapical, necrose e dor na região periapical (a palpação, sem fístula).
Realizei acesso no 12, pqm e medicação CAOH+PARAMONO.
Dúvidas:
Qual a conduta em relação ao 21 e 11? É comum a vitalidade, mesmo com esta reabsorção? O que dizer à mãe? Consultei algumas matérias e conclui que o jeito é aguardar. De que adiantaria tratar. Acho que a vitalidade protege de eventual anacorese. O que acham?
A mãe deseja iniciar a ortodontia com outro profissional. Ao meu ver, estes dentes devem ser poupados de quaisquer estímulos que levem a traumas?
Desde já agradeço muito.
Cristiane Barban Nenov Bagarolli.
Olá Cristiane, tudo bem com vc? Seria possível vc nos enviar pelo mesmo email as radiografias fotografadas sem as molduras, isso possivelmente vai melhorar o foco das mesmas e portanto podermos avaliar melhor o seu caso...
ResponderExcluirgrande abraço e esperamos pelas imagens!
Obrigado